Simon* usa esse pseudônimo desde que foi caçado por agentes secretos na Coreia do Norte. Ele coordena os ministérios relacionados ao país, há quase 30 anos, e relata os desafios enfrentados pelos cristãos. Segundo ele, no começo de 2020 a Coreia do Norte anunciou uma nova lei, chamada DPRK que rejeita culturas e ideologias reacionárias.
O líder cristão relata que já era proibido possuir material estrangeiro, mas a punição era leve e as pessoas podiam até mesmo escapar da punição se subornassem oficiais. A lei bane a distribuição de mídias originárias da Coreia do Sul, Estados Unidos ou Japão e estabelece punição até de pena de morte.
O simples fato de assistir a tal conteúdo pode resultar em uma sentença de 15 anos em um campo de prisioneiros. De acordo com a lei, falar, escrever ou cantar no estilo sul-coreano pode ser punível com dois anos de trabalho pesado.
Há anos, na Coreia do Norte, ler e possuir a Bíblia é ilegal e a punição é muito severa. No mínimo, a pessoa será torturada na prisão por meses. Então será enviada para um campo de reeducação ou de prisioneiro políticos.
Com informações: Portas Abertas (09.06.23)