De acordo com um levantamento da Portas Abertas, centenas de trabalhadores norte-coreanos estão impossibilitados de retornar ao seu país, devido às restrições da COVID-19 que ainda estão em vigor na Coreia do Norte.
Apesar de já terem seus contratos de trabalho no exterior encerrado, os trabalhadores permanecem na China, Rússia e outros países, aguardando a liberação de retorno.
Com a recente crise na economia do país, as exigências sobre a sociedade civil aumentaram ainda mais. Diante disso, muitos cidadãos foram em busca de oportunidades de emprego no exterior. A Coreia do Norte é conhecida por obter diversos campos onde os prisioneiros são obrigados a trabalhar sob condições desumanas. Segundo relatórios da Portas Abertas, um terço dos prisioneiros da Coreia do Norte são cristãos.
Um jornalista relatou que as autoridades norte-coreanas confiscam 90% do salário dos cidadãos que resolvem trabalhar fora do país, e “apesar do confisco e da vigilância extrema”, muitos escolhem essa opção pois ainda assim, “o salário no exterior é praticamente o triplo do salário nacional, além da oportunidade de conhecer um pouco outras realidades fora do regime restrito”, explica.
Os trabalhadores no exterior são expostos ainda, à diversos casos de negligência médica em acidentes de trabalho e envio tardio de volta ao seu país, em casos de alta gravidade como uma cirurgia emergencial.
Apesar dos inúmeros desafios durante o período no exterior, muitos norte-coreanos conhecem o Evangelho de Cristo, e ao retonar para sua terra natal, compartilham as boas novas com o seu povo.
Redação CPAD News/ Com informações e foto Portas Abertas