O ministro da saúde do Sudão, Haitham Mohamed Ibrahim, disse que o conflito que começou no dia 15 de abril já ceifou três mil vidas no país. Segundo a Organização Internacional de Migração (IOM, da sigla em inglês), mais de três milhões de pessoas se tornaram deslocadas internas.
A disputa envolve dois grupos, até pouco tempo aliados para derrubar o ex-presidente, Omar Al-Bashir: as Forças Armadas Sudanesas (SAF, da sigla em inglês), lideradas pelo militar Abdel Fattah al-Burhan, e o grupo paramilitar Rapid Support Forces (RSF, da sigla em inglês), comandado por Mohammed Hamdan Dagalo, conhecido como Hemedti. Depois do sucesso da operação em 2019, os grupos passaram a lutar um contra o outro pelo poder do país.
A crise violenta que estourou na capital do Sudão, Cartum, se espalhou por todo o território. Líderes cristãos nos estados de Cordofão do Sul e no Nilo Azul, onde a comunidade cristã já era vulnerável e perseguida, pediram uma intervenção urgente por causa do conflito em andamento.
Com informações: Portas Abertas (25.07.23)