A campanha nacional de vacinação contra a influenza, ou gripe, começou a ser administrada nessa segunda-feira (7). O objetivo é imunizar 90% dos chamados grupos prioritários, que incluem crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos. O Ministério da Saúde define gripe como infecção aguda do sistema respiratório, provocado pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão.
De acordo com a pasta, o imunizante distribuído na rede pública protege contra um total de três vírus do tipo influenza e garante evitar entre 60% e 70% dos casos graves e dos óbitos relacionados à doença. A dose deste ano contém as cepas: H1N1, H3N2 e B. De acordo com o ministério, a administração pode realizada juntamente com outras do Calendário Nacional de Vacinação.
A gripe é causada por três tipos de vírus influenza: Tipo A (conhecida por Gripe A ou gripe das aves), Tipo B (que atinge, essencialmente, a espécie humana e é menos comum que o Tipo A) e o Tipo C (que infeta seres humanos, cães e porcos e, por vezes, provoca formas graves e surtos locais).
Neste anos, a campanha atenderá às regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, no primeiro semestre (março/abril); e à Região Norte, no segundo semestre (setembro). Crianças menores de 6 meses e pessoas com histórico de anafilaxia (reação alérgica grave) após doses anteriores, não devem ser vacinadas.
Além dos grupos prioritários, também podem ser vacinados: trabalhadores da saúde; puérperas; professores dos ensinos básico e superior; povos indígenas; pessoas em situação de rua; profissionais das forças de segurança e de salvamento; profissionais das Forças Armadas; pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade); pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso); trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade; e, população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (com idade entre 12 e 21 anos).
Obs: Os assuntos tratados nessa editoria seguem uma linha informativa, e a mesma não se responsabiliza em tratar diagnósticos. Em caso de apresentação de algum sintoma, um médico especialista deverá ser consultado.
Por Ezequias Gadelha / Com informações: Agência Brasil, Site do Governo Federal / Ministério da Saúde