Cecelia viu o sonho de ter uma família feliz ruir quando o marido Solomon foi assassinado em 2011 na cidade onde mora, na Nigéria. Naquela manhã de domingo, ele havia ido ao mercado. O primo dele tinha falecido e a cristã preparava comida para levar à família enlutada. Ela e os filhos estavam esperando na casa do primo de Solomon quando aconteceu um ataque contra os cristãos na cidade.
“Nós começamos a ouvir tiros em todos os lugares. Tinha muita fumaça também. Na última ligação que tivemos, Solomom disse-me para voltar para casa e cuidar das crianças. Ele me disse que tudo na cidade estava em chamas, mas eu deveria ficar calma. Meu coração estava preocupado, eu me sentei e tentei ligar para ele várias vezes, mas o telefone não estava conectando”, relatou.
No dia seguinte, Cecelia e os familiares souberam da morte do marido, e que o corpo havia sido levado para um hospital próximo. Ao chegar ao local, a cristã foi informada por um médico que os restos mortais de Solomon não estavam mais lá. Ela retornou para casa carregando apenas a blusa do marido.
Naquela tarde, uma pessoa chegou com uma pá para enterrar o líder da família e Cecelia começou a gritar e clamar pela perda do companheiro. “Quando meu marido estava vivo, nós vivíamos pacificamente. Ele era um agricultor e provia todas as nossas necessidades”, testemunha. De acordo com a cultura local, a viúva tornou-se inferior porque não tinha mais um esposo para cuidar dela e dos filhos.
De acordo com a Portas Abertas, a Nigéria é o 7º país na Lista de Classificação Religiosa 2022.
Com informações: Portas Abertas