Milhares de jovens, líderes religiosos, ativistas de direitos humanos, educadores, advogados, músicos e outros profissionais de mais de 80 denominações e organizações cristãs da Índia se reuniram no observatório histórico Jantar Mantar, na capital Delhi, no último dia 19 de fevereiro, para exigir o governo tome providências contra a onda de leis anticonversão e acusações de proselitismo ilegal.

A igreja indiana tem sido constantemente perseguida, os cristãos sendo expulsos de suas aldeias por multidões de intolerantes, suas propriedades sendo destruídas, além da violência pessoal que enfrentam diariamente.

Vinte e dois mil cristãos participaram do protesto, que foi veiculado por grandes meios de comunicação na Índia, como Outlook, The Indian Express e o canal do YouTube India Speaks, entre outros. Muitos protestantes vestiam roupas brancas para simbolizar a paz ou usavam seus trajes tradicionais e braçadeiras pretas como sinal de protesto.

“Este protesto é basicamente para chamar a atenção do governo para o aumento da violência contra os cristãos e nossas instituições. Esses ataques são sem motivos e base”, disse o metropolita Youhanon Mar Demetrios, da Igreja Síria Ortodoxa Malankara em Delhi, ao CT. “Portanto, pedimos ao governo que pergunte como será garantida a proteção dos cristãos e de suas instituições. Não estamos pedindo nada fora do comum”, disse.

Durante a manifestação, houve a apresentação de conjuntos musicais de diferentes congregações de Delhi, bem como grupos étnicos de Punjab, Rajasthan, Kerala, Tamil Nadu e estados do Nordeste e do planalto de Chota Nagpur, que ofereceram canções de adoração e encorajamento em vários idiomas e estilos musicais. Conforme relatado pela Christianity Today (CT), muitas das línguas regionais utilizadas floresceram nas últimas décadas, devido aos esforços de tradução e educação da Bíblia liderados por missionários locais.

Líderes cristãos de diferentes partes da Índia também tiveram a oportunidade de compartilhar sobre a maneira como suas comunidades estão sendo atacadas, e como as autoridades permitem passivamente, e em alguns casos até fomentam, essas ações de perseguição religiosa.

“Esta união de todas as denominações não é para mostrar nossa força muscular; ao contrário, é uma unidade para fortalecer o reino de Deus”, afirmou Abraham Mathew, do Conselho Nacional de Igrejas da Índia.

 

Com informações Christianity Today (CT)

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