O Afeganistão celebra 103 anos que conquistou a independência do Reino Unido, após a Terceira Guerra Anglo-Afegã e com a assinatura do Tratado de Rawalpindi, nesta sexta-feira (19). Localizado na Ásia Central, o país faz fronteira com Irã, Turcomenistão, Uzbequistão, Tajiquistão e China.
O Talibã assumiu o controle da capital Cabul, em 1996, quando impôs a sharia – conjunto de leis islâmicas – até 2001, quando foi expulso do poder pela invasão militar liderada pelos EUA, após o atentado de 11 de setembro. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) assumiu a responsabilidade pela manutenção da segurança em 2002.
No dia 15 de agosto de 2021, os jihadistas invadiram Cabul tomaram o poder do Palácio Presidencial e declararam fim à guerra de 20 anos. Com a crise político-social, estrangeiros que moravam no país e moradores nativos deixaram o Afeganistão.
Segundo agências internacionais de notícias, às vésperas do Dia da Independência, na cidade de Jalalabad, afegãos realizaram uma manifestação pelo fato de o Talibã ter tirado a bandeira do país e colocado a sua própria. Os manifestantes foram combatidos com violência, causando a morte de três pessoas e deixando 12 feridos.
A maioria da população do país é muçulmana. Oficialmente, não há cristãos, exceto militares internacionais, diplomatas e estrangeiros. Os cristãos de origem muçulmana nativos se escondem ao máximo. Existem pequenos e isolados grupos de seguidores de Cristo, mas não existe nenhuma igreja,
Segundo a Portas Abertas, o país é o 1º na Lista Mundial da Perseguição 2022.
Com informações: Portas Abertas (19.08.22)