O governo argelino tem se empenhado na campanha contra as igrejas no país. Desde 2019, já foram registradas o fechamento de 43 locais de culto cristão.

Cristãos relataram ao Mission Network News (MNN), em fevereiro deste ano, que apenas dez igrejas permaneciam abertas em toda Argélia. No entanto, até a última segunda-feira (6), esse número já havia reduzido.

“Há oito (igrejas) abertas, mas nunca se sabe por quanto tempo”, contou Youssef*, um líder protestante parceiro da Operation Mobilization USA.

Segundo o líder, as igrejas que estão em funcionamento recebem constante visitas das autoridades e seguem na incerteza do que irá acontecer com elas no dia seguinte.

No ano de 2006, o governo aprovou uma lei que obrigava a qualquer grupo, que quisesse usar um prédio para culto não-muçulmano, a obter permissão da Comissão Nacional para Grupos Religiosos Não-Muçulmanos. A decisão deu margem para a perseguição legalizada.

Em 2018, iniciou-se o plano de fechamentos sistemáticos de igrejas, como parte de um bloqueio mais amplo das liberdades individuais. O MNN noticiou que o governo da Argélia fechou diversos grupos cívicos, no mês passado, além de ter forçado o encerramento da mais antiga organização independente de direitos humanos do país.

 

Com informações Mission Network News (MNN)

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