Uma semente de mil anos foi germinada pela doutora Sarah Sallon, diretora de pesquisa em medicina natural no Hospital Hadassah, em Jerusalém, em Israel. O trabalho, que durou 14 anos até que a árvore atingisse 3,6 metros, é de suma relevância, pois tira o status de extinção de uma espécie do gênero Commiphora, relacionado à produção de resinas medicinais como incenso e mirra.

O grão foi encontrado em uma caverna no deserto da Judeia, nos anos 80, durante uma escavação arqueológica. Após décadas armazenada e esquecida foi plantada em 2010. Inicialmente, a árvore, chamada Sheba foi associada ao Bálsamo de Gileade, uma resina valiosa mencionada na Bíblia e usada como perfume, incenso e medicamento. No entanto, análises seguintes revelaram que Sheba é uma planta próxima, mas não idêntica ao bálsamo.

A pesquisa tem como objetivo preservar o uso sustentável de plantas nativas do Oriente Médio. A descoberta representa um avanço na recuperação de plantas extintas e no estudo de suas propriedades terapêuticas.

 

Com informações: The New York Times, Pleno News

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