Um tribunal iraquiano condenou, recentemente, quatro membros da milícia iraquiana e um cidadão iraniano à prisão perpétua pelo assassinato do americano Christian Stephen Troell, em novembro de 2022.

Stephen foi sequestrado pelos cinco indivíduos, que afirmaram a intenção de mantê-lo refém em troca de resgate. Porém, os bandidos mataram o cristão a tiros enquanto ele dirigia seu carro em Bagdá.

Casado e pai de três filhas, Stephen vivia com a família no Iraque, onde trabalhava para uma ONG sediada nos Estados Unidos e num instituto inglês na capital do país do Oriente Médio.

Segundo informações da International Christian Concern (ICC), no momento do assassinato, não estava claro se Stephen era realmente o alvo da violência. Posteriormente, os assassinos alegaram que o cristão ele era um espião americano e, portanto, um alvo para o Irã e para as poderosas milícias apoiadas pelo Irã baseadas em Bagdá, devido a afirmações imprecisas dos meios de comunicação do governo iraniano de que ele trabalhava para a USAID.

Alguns relatórios do caso, afirmam que Stephen também foi alvo das milícias devido à sua manifestação pública de fé cristã. Conforme divulgado, a vítima esteve sob vigilância das milícias durante um período de tempo que antecedeu o seu assassinato.

Após a sentença de prisão perpétua, o Departamento de Estado dos EUA emitiu o seu apoio à decisão do tribunal: “Saudamos a decisão do tribunal iraquiano de condenar e sentenciar vários indivíduos sob acusações de terrorismo pelo seu papel no assassinato do cidadão americano Stephen Troell. Mais uma vez, estendemos nossas condolências à família do Sr. Troell e esperamos que este veredicto lhes traga alguma medida de justiça”, afirmou.

 

Com informação International Christian Concern (ICC)

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