Um relatório divulgado pelo Centro Rossing para Educação e Diálogo, uma organização inter-religiosa com sede em Jerusalém, mostrou que o sentimento de impunidade e nacionalismo contribuiu para o crescimento da violência contra cristãos e propriedades de igrejas em Israel, no último ano.

Segundo o documento, “embora a hostilidade para com a presença cristã tenha sido uma ocorrência de longa data em algumas comunidades locais, agora escalou para um fenómeno mais amplo e mais grave”.

O relatório, intitulado “Ataques aos cristãos em Israel e em Jerusalém Oriental”, ressalta que líderes cristãos e especialistas em cristianismo em Israel, observam que a crescente sensação de insegurança entre os cristãos está ligada ao contexto sócio-político mais amplo.

Um aumento significativo da frequência e intensidade da violência também foi documentado no relatório, destacando os 32 ataques a propriedades de igrejas, 7 ataques violentos a cristãos, 11 casos de assédio verbal, profanação de cemitérios e 30 casos de cuspidas em ou contra clérigos e peregrinos, só em 2023.

O Centro Rossing observa que “cuspir constitui agressão criminosa, de acordo com o artigo 378 da lei penal israelense, e se for feito por motivos raciais ou religiosos, a pena será duplicada ou 10 anos de prisão, o que for menor, afirma o relatório. As vítimas geralmente não têm conhecimento da lei e não a denunciam, e a polícia tenderia a rejeitar a maioria das denúncias como não violentas e irrelevantes, afirma.

O relatório apresentou ainda casos que, além de cuspidas, envolveram ataques com spray de pimenta e pancadas.

 

Redação CPAD News/ Com informações Christian Post

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