Na noite do último domingo (9), supostos militantes Fulani mataram oito pessoas, entre elas uma criança de oito meses, no distrito de Vwang em Jos, capital do estado de Plateau, na Nigéria.

Segundo as informações, a aldeia foi invadida por homens armados que entraram atirando esporadicamente nas vítimas que estavam na rua. A bebê de oito meses e seu pai foram baleados quando estavam voltando do hospital.

As comunidades no centro e norte da Nigéria estão enfrentando crescentes ataques terroristas nos últimos anos. Dezenas de milhares de cristãos já foram mortos e mais de três milhões desabrigados em um genocídio de 20 anos provocado pelos radicalizados e armados islâmicos Fulani.

Jeff King, presidente da International Christian Concern (ICC), questiona aonde está a ação efetiva da Nigéria que permitiu duas décadas de genocído das comunidades cristãs no Cinturão Médio da Nigéria.

Os militares, a polícia e as agências de inteligência são todos controlados pelos muçulmanos. Isso, somado a uma falta de resposta de vinte anos dessas agências, deve naturalmente levar a um questionamento mais profundo por parte da comunidade internacional. Simplificando, o tempo para conversa fiada e banalidades acabou. O mundo está acordando e se perguntando: ‘O governo nigeriano é cúmplice desses ataques’”, disse King.

 

Com informações ICC

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