A violência extrema obrigou milhares de mulheres e crianças deixaram suas casas, terras e a vida que conheciam em busca de segurança. Atualmente, elas vivem em acampamentos para deslocados internos na Nigéria. Relatórios recentes indicam que mais de 200 deslocados internos foram raptados em Gamboru Ngala, uma cidade no estado de Borno, enquanto coletavam lenha.

As autoridades não conseguem restringir o avanço dos extremistas. Segundo especialistas da Portas Abertas, mais de 37.500 pessoas foram assassinadas em ataques do Boko Haram desde 2011. Atualmente, a Nigéria ocupa a 6ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2024 e a primeira posição quanto ao nível de violência contra os cristãos.

Segundo relatos recentes de contatos locais, no momento do último sequestro, os extremistas analisaram as mulheres durante algum tempo, levaram as mais jovens e libertaram as que estavam amamentando e as mais velhas. Acredita-se que as jovens raptadas foram usadas para servir os militantes durante o Ramadã deste ano e que alguns rapazes foram obrigados a se tornar militantes do Boko Haram.

 

Com informações: Portas Abertas (23.04.24)

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