Nesta quarta-feira (10), Mosul, a segunda maior cidade do Iraque, completa dez anos que foi tomada pelo Estado Islâmico. Após sete anos livre do domínio dos extremistas, as lembranças do período violento persistem. Quando os radicais chegaram, deram duas opções para os cristãos: negar a Jesus e se tornar muçulmano ou partir imediatamente. Em caso de desobediência, todos seriam punidos com a morte.

As casas dos cristãos eram marcadas durante a invasão com a inicial da palavra nasrani, que significa “cristão” em árabe. As igrejas também foram tomadas. Foi um período de perseguição extrema aos cristãos no país. Atualmente, apenas algumas famílias, aproximadamente 20, retornaram ao território. Existe, aproximadamente 50 cristãos na região – que até 2003 contava com 50 mil seguidores de Cristo.

A maioria dos que fugiram continua vivendo como deslocados internos em outras partes do Iraque. A igreja está ameaçada de extinção no país que contava com 300 mil cristãos antes da invasão do Estado Islâmico e atualmente tem apenas 154 mil – quase metade da igreja não existe mais.

Com informações: Portas Abertas (09.07.24)

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