No dia 19 de junho, o sindicato Unite, que supervisiona 2 mil clérigos e oficiais leigos da Igreja da Inglaterra, anunciou a solicitação de aumento de 9,5% no salário que o clero recebe a partir de abril de 2024. O aumento não acontece há cerca de 500 anos.

Sharon Graham, secretária-geral da Unite, destaca que o Relatório Anual de 2022 dos Comissários da Igreja registrou um fundo de investimento de £ 10,3 bilhões (US$ 13,20 bilhões) que permite que o clero receba o aumento solicitado.

“Como todos os trabalhadores, o clero da Igreja da Inglaterra está lutando com a crise do custo de vida. Embora muitos argumentem que seu trabalho é uma vocação, a simples verdade é que, com suas recompensas atuais, eles estão entre os trabalhadores pobres”, argumenta Graham.

Conforme relatado pelo Christian Post, no último ano, centenas de milhares de trabalhadores britânicos entraram em greve para exigir aumentos salariais, devido à crise. A Igreja da Inglaterra, afirmou à Reuters, por meio de um porta voz, que a denominação está ciente da crise do custo de vida entre seu clero.

O salário mínimo nacional anual do clero proposto pela Unite é de £ 29.340 (US$ 37.600). O sindicato sugeriu também, que o valor de referência do salário nacional anual fosse suba para £ 31.335. O comitê do Comitê de Remuneração e Condições de Serviço da Igreja da Inglaterra se reunirá para propor recomendações sobre a remuneração e a proposta será enviada ao Conselho do Arcebispo em setembro para a recomendação final.

As igrejas da Inglaterra, assim como as igrejas luteranas, da Alemanha, são estatais, pagam imposto e recebem o saláro diretamente do governo.

Com informações Christian Post

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