A partir de 18 de dezembro de 2010, aconteceram uma onda de manifestações e protestos no Oriente Médio e no Norte da África – a Primavera Árabe. No Iêmen, os houthis – uma tribo na Península Arábica, formada por muçulmanos xiitas – entenderam que aquela era a chance de reivindicarem o poder. Eles reuniram pessoas e juntaram suas forças para tomar a capital, Saná.

Na época, eles eram atacados pelo governo iemenita, formada por maioria sunita, com apoio da Arábia Saudita. A guerra começou em setembro de 2014 e, desde então, o governo tenta tirar os houthis das áreas que eles desejam tomar. Atualmente, os houthis se tornaram tão fortes que passaram a atacar até mesmo o grupo de apoio ao governo iemenita, que incluem Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita. A Arábia Saudita esperava que a guerra durasse pouco tempo, mas ela continua.

O conflito dividiu o país em várias zonas de controle. Grupos extremistas tiraram vantagem da instabilidade, incluindo a Al-Qaeda, que controlam partes do país. Essa realidade oferece um perigo cada vez maior aos cristãos, principalmente os que vivem em áreas controladas por grupos extremistas. As negociações de paz seguem em andamento.

 

Com informações: Portas Abertas (23.02.24)

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