O ex-muçulmano Bedru* e a sua família tornaram-se cidadãos de segunda classe, depois que se converteram a Cristo, na Etiópia. Eles enfrentaram perseguição desde que os vizinhos viram uma Bíblia em sua mão. Os insultos tornaram-se frequentes, foram apedrejados e, por fim, tiveram a casa incendiada e as plantações destruídas.
Segundo o cristão, quando a família saiu correndo da casa em chamas, uma multidão agarrou o filho caçula dele, de apenas três anos, e o jogou no fogo. Bedru correu para as chamas e conseguiu resgatar o filho e também parte do gado.
A filha adolescente Rosa* é integrante da única família cristã do vilarejo. Muitos muçulmanos radicais sentem-se encorajados a conquistar jovens cristãs, casam-se com elas prometendo respeitar sua fé, mas acabam proibindo-as de frequentar a igreja. As jovens esposas também são agredidas e obrigadas a seguir o islã.
Os meninos e jovens cristãos costumam ser agredidos física e sexualmente. São sequestrados e obrigados a fazer parte de grupos armados, podendo até ser mortos, caso se recusem a se tornar soldados extremistas. Muitos deles não possuem acesso a escola, empregos e segurança.
*Nomes alterados por segurança.
Com informações: Portas Abertas (22.11.23)