Uma pesquisa feita Portas Abertas revelou que as crianças são alvos propositalmente escolhidos pelos extremistas, em países onde há perseguição religiosa.
Segundo os dados de 2021, uma em cada seis crianças no mundo vive em zonas de conflito. Mais de 450 milhões delas são impactadas pela violência, seja por ferimentos graves e até mesmo a morte.
A pesquisa diz ainda que muitas crianças são forçadas a casarem, a deixarem a terra natal e recrutadas para exércitos milicianos. Diante desse contexto, os menores perdem oportunidades e direitos básicos, como a educação. O estudo recente indica que, a idade das crianças, a educação, o nível de proteção social, gênero e religião também agravam os riscos.
Uma analista da perseguição da Portas Abertas explicou por que crianças e adolescentes são realmente alvos desses grupos extremistas.
“Como vítimas de agressão, crianças e adolescentes podem ser explicitamente perseguidos por causa da fé em Jesus, pela proximidade com comunidades marginalizadas e pelo potencial de liderança, trabalho e família que elas podem oferecer no futuro. Grupos insurgentes violentos exploram as lacunas da negligência de proteção nas comunidades, do Estado e das forças militares internacionais que dificilmente conseguem intervir”, disse.
De acordo com o relatório, “particularmente na África Subsaariana, as crianças enfrentam um alto nível de sequestros e de violência sexual, física e psicológica. Com tantos países mobilizando recursos para lidar com a pandemia da COVID-19, grupos extremistas aproveitaram as brechas dos acordos de paz e da ausência das forças antiterrorismo”, afirma a Portas Abertas.
Em resumo, o estudo destaca a intenção dos extremistas de evitar que a próxima geração de cristãos mantenha as igrejas. “Crianças e adolescentes são alvos porque eles têm potencial para revigorar e perpetuar a igreja”, diz o relatório.
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Com informações Portas Abertas