Jenny, de 12 anos, é de um dos grupos étnicos mais pobres do Sudeste Asiático. Dentre as 13 tribos muçulmanas na região, a dela é uma das mais discriminadas. Esse grupo ganha sua renda em barcos de pesca, mas seus esforços são minados frequentemente por piratas e outras tribos.
Jenny e sua família enfrentaram muitas angústias e sofrimentos, por pertencem a uma tribo de baixa posição. O pai trabalha como pescador para prover as necessidades da família. A adolescente ajuda a mãe e a irmã mais velha com as tarefas da casa. Em seguida, elas caminham cerca de 30 minutos para irem para a escola. Na instituição, ela é discriminada por professores e colegas de classe.
Meninas como Jenny se casam assim que menstruam pela primeira vez. Muitas vezes quando forçadas a se casar com homens mais velhos, são incapazes de recusar, principalmente se os pais recebem grandes quantias de dinheiro.
Por esse motivo, parceiros locais da Portas Abertas deram início a aulas de alfabetização, com objetivo de oferecer a Jenny e outras meninas uma alternativa de garantir oportunidades na vida.
Com informações: Portas Abertas (21.12.23)