O Dia Mundial do Refugiado é comemorado em junho, em memória às mais de 100 milhões de pessoas deslocadas pelo mundo. As guerras na Síria, Iraque e Ucrânia causaram algumas das mais conhecidas ondas de refugiados. Menos conhecida, a crise de refugiados ocorre há aproximadamente 30 anos na Coreia do Norte. Muitos dos refugiados norte-coreanos são ou se tornam cristãos durante a fuga.

O país é governado por Kim Jong-un, que lidera com mão de ferro e emprega ideologias tóxicas para suprimir as pessoas. Além do sistema de monitoramento, a fome é o que mais impulsiona as pessoas a tentarem fugir. O risco de ser pego é muito alto e as punições severas, entre elas prisão, tortura, campos de trabalho forçado ou até mesmo a morte. Para fugir, os norte-coreanos precisam atravessar o rio que faz fronteira com a China.

Atualmente, é quase impossível escapar sem um intermediário. Ele levará a pessoa ao rio na fronteira com a China. No inverno, é possível caminhar pelo rio congelado. Fora disso, é preciso nadar ou esperar não ser levado pela correnteza. No lado chinês, é preciso cortar a cerca de arame farpado ou usar um cobertor para cobrir os espinhos metálicos ao escalar a cerca. Muitas mulheres são traídas e vendidas a homens chineses.

 

Com informações: Portas Abertas (29.06.23)

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