O Ramadã, o mês sagrado do jejum islâmico, terminou na última terça-feira (9). As datas de início e fim variam em algumas horas de país para país, pois é seguido o calendário lunar. O fim do Ramadã com frequência é usado por grupos muçulmanos conservadores para forçar cristãos de origem muçulmana a abandonarem a Cristo.

A cristã Iin*, temia a intolerância religiosa nesse período. Ela foi acolhida na Indonésia, onde participou de um dos projetos de capacitação oferecido por parceiros locais da Portas Abertas. Iin abriu um pequeno bazar de roupas e costura e não imaginava que o pequeno negócio permitiria a aproximação com sua comunidade local durante o Eid al-Fitar, o banquete tradicional que encerra o Ramadã.

Ao abrir o comércio, muitas mulheres que não falavam com ela fizeram encomendas de roupas. Muitos parentes eram hostis. Eles chegaram a cortar o acesso da família a água como punição por abandonarem a fé local para seguir a Jesus.

Há apenas três anos o marido de Iin decidiu se converter ao cristianismo. Tudo começou quando o pastor Hendra visitou a casa do casal para explicar o evangelho. Iin não entendia uma palavra do que era dito nos primeiros encontros, mas estava comovida com a boa vontade do líder.

Apesar dos receios, ela deu o primeiro passo. Foram dez meses de capacitação para que ela aprendesse a costurar e simultaneamente participava do discipulado bíblico no Centro de Treinamento de Mulheres (WTC, da sigla em inglês). Hoje, Iin ensina outras cristãs a costurarem num projeto local.

*Nomes alterados por segurança

 

Com informações: Portas Abertas (11.04.24)

Enviar

Deixe uma resposta