A intensa crise que completa dois meses nesta quarta-feira (28), na Índia, fez com que a cristã kuki Ritika (pseudônimo) fugisse para a floresta ainda grávida. Ela partiu no dia 3 de maio, quando as ruas de Manipur estavam tomadas por explosões e protestos. Ela olhou uma última vez para trás, viu a casa dela reduzida a cinzas e partiu com a sogra.

O nascimento do bebê aconteceu na selva com a ajuda de outras cristãs que também estavam fugindo. Ritika deu ao bebê o nome da montanha onde deu à luz. Apesar da situação insegura – tendo que dividir comida, abrigo e outros recursos escassos no acampamento de deslocados internos, ela se mantém otimista quanto ao seu bebê.

Segundo uma pesquisa atualizada realizada por parceiros locais, mais de 50 mil cristãos se tornaram deslocados internos, 400 igrejas foram queimadas, 250 vilarejos foram destruídos e 120 pessoas mortas.

Com informações: Portas Abertas (27.06.23)

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