Em Burkina Faso, mais de dois milhões de pessoas estão deslocadas por causa do extremismo islâmico. Fati (pseudônimo) e sua família sofrem violência severa. Ela não estava com o marido e os filhos, durante o último ataque. Após o episódio, muitas pessoas fugiram para uma vila próxima chamada Burzanga. Outras deixavam comida e coisas valiosas lá para caso precisassem fugir.

Os jihadistas surpreenderam a vila de Fati com o quarto ataque. Depois de controlarem as estradas, os militantes foram até a vila dela em outras duas ocasiões, sem poupar nada nem ninguém. O marido de Fati estava com os filhos em um encontro de oração na cidade onde moravam. Quando ela soube do ataque, voltou correndo, esperando pelo pior.

Nem todos que tentaram fugir conseguiram, muitos foram mortos ao longo da estrada. Depois de uma semana em Burzanga, a família de Fati partiu com destino à capital, Uagadugu.

Segundo a Portas Abertas, o país é o 20º na Lista Mundial da Perseguição 2024.

 

Com informações: Portas Abertas (04.06.24)

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