Homayoun Zhaveh, de 64 anos, e a sua esposa, Sara Ahmadi, foram libertos da prisão de Evin, em Teerã, capital do Irã, na última terça-feira (9). De origem muçulmana, o cristão enfrenta um quadro avançado da doença de Parkinson. Ele foi condenado a dois anos de prisão e Sara a oito anos em agosto de 2022 pela participação deles em uma igreja doméstica no país.
Após duas tentativas frustradas, no mês passado, perto da Páscoa, o casal recebeu a oportunidade de um novo julgamento e foi finalmente liberto. Na ocasião, o juiz declarou que reunir pessoas da mesma fé era “natural”, portanto não é ilegal. Ele afirmou ainda que a posse de literatura cristã, que foi um dos motivos da condenação, “faz parte da prática de fé deles”.
Além das evidências insuficientes para incriminá-los, os advogados do casal reforçaram que nas igrejas domésticas, eles apenas “prestavam culto a Deus, seguindo os ensinamentos cristãos, que inclui obediência, submissão e apoio às autoridades”.
Com informações: Portas Abertas (12.05.23)