Homayoun Zhaveh, de 63 anos, e a esposa, Sara Ahmadi, de 44 anos, foram presos no dia 13 de agosto, quando foram buscar seus pertences confiscados em Teerã, capital do Irã. O casal foi preso pela primeira vez em junho de 2019, quando estava reunido com outras famílias cristãs na cidade de Amol, no norte do país. Todos que estavam na reunião foram interrogados, mas apenas os cristãos foram presos; eles foram transferidos de Amol para a prisão Evin.

Em novembro de 2020, a corte sentenciou o casal a quase 11 anos de prisão por participar e liderar uma igreja doméstica. Após um mês, a sentença de Sara foi reduzida para oito anos. O casal declarou que não fez nada que pudesse ameaçar a segurança nacional e o advogado deles disse à corte que Houmayoun não teria condições de se envolver em ações como essas por causa da doença dele.

A Suprema Corte rejeitou o apelo deles para recorrer do veredito em junho de 2021. Eles se apresentaram para cumprir a sentença, mas as autoridades repentinamente disseram que eles poderiam voltar para casa. Mais de um ano depois, as mesmas autoridades voltaram atrás e decidiram que eles seriam presos novamente.

Segundo a Portas Abertas, o país é o 9º na Lista Mundial da Perseguição 2022.

Com informações: Portas Abertas (23.08.22)

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