Um cristão de origem muçulmana e sua família, que vivem em uma pequena cidade na Ásia, têm sofrido intensa pressão dos vizinhos e líderes muçulmanos para voltarem ao islã.
Na última terça-feira (24), Mihrab* recebeu uma ligação do serviço de segurança do país em que vive, o convocando para responder a um interrogatório. Sabendo que a solicitação é ilegal, pois o correto seria a convocação acontecer por meio de um mandado oficial das autoridades, o cristão se recusou à prosseguir com o atendimento.
Após terem sua solicitação recusada, os agentes secretos ameaçaram Mihrab, dizendo que ele iria se arrepender pela desobediência.
Neste mesmo dia, os agentes foram até o cristão e o forçaram a sair de casa para “conversar”. Sua esposa, Hadija* estava com o filho no colo, e mesmo com as tentativas de impedí-la de sair junto ao marido, ela o acompanhou.
Miharab, então, foi empurrado para dentro do carro dos agentes, que começaram a bater em seu rosto e pescoço. Desesperada com a situação, Hadija começou a gritar, e seu bebê acordou chorando muito. Com isso, os agentes pararam a agressão, mas avisaram que irão voltar.
De acordo com a Portas Abertas, até a tarde desta quinta-feira (26), nenhum mandado ou inquérito oficial havia sido entregue para Mihrab, o que caracteriza as ligações e agressões como ações ilegais.
Os cristãos convertidos sofrem frequentes coerções, afim de serem obrigados a voltarem ao islamismo. Em muitos outros casos, a perseguição atinge situações extremas.
*Nomes fictícios para segurança
Com informações Portas Abertas