No último dia 4 de julho, um tribunal no Paquistão condenou Ashfaq Masih à morte , por um incidente ocorrido há cinco anos.

Em 2017, o cristão foi condenado por blasfêmia após um muçulmano ir à sua oficina de bicicleta, discutir com ele se negando a pagar pelo serviço encomendado, e depois abrir uma denuncia na polícia.

O caso foi uma clara armação do muçulmano, mas o tribunal responsável determinou que o cristão havia cometido o crime de blasfêmia ao declarar que Jesus Cristo é o único profeta, difamando assim o profeta Maomé.

De acordo com as informações do International Christian Concern (ICC), Masih aguardou a decisão do tribunal na prisão durante os últimos cinco anos, afirmando com firmeza a sua inocência.

No tribunal, Masih contou que o homem muçulmano foi até à loja para equilibrar o volante de sua motocicleta, mas se recusou a pagar o valor combinado alegando que ele era um seguidor de faqeers [místicos]. “Eu disse a ele que eu acreditava em Jesus Cristo e não acredito em faqeer, então me dê o que é devido”, relatou o cristão.

As leis de blasfêmia do Paquistão seguem sendo usadas em casos forjados, a fim de perseguir e condenar os cristãos no país. Masih foi apenas mais uma das condenações por blasfêmia com sentença de morte. A ICC destacou que, apenas no mês de junho, dois irmãos cristãos foram igualmente condenados à morte por blasfêmia.

Com informações International Christian Concern (ICC)

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