Gratia Pello foi preso em dezembro e perdeu o recurso para que o caso de blasfêmia fosse retirado no tribunal na Indonésia. Durante a audiência em janeiro, o juiz rejeitou as alegações de que o cristão foi preso fora dos padrões do país. Apesar da confissão da polícia de Java Oriental de negligência e quebra de protocolos na prisão, o magistrado decidiu que esses erros de processo não descartam as acusações de blasfêmia contra o islã.

Em circunstâncias normais, o líder cristão deveria ser intimado a comparecer na delegacia para iniciar o inquérito formal. O mandado de prisão só seria emitido se ele não comparecesse em nenhuma das três notificações consecutivas. Após uma denúncia, o cristão acabou sendo preso sem aviso prévio, mesmo não havendo acontecido nada.

Pello acredita que se tornou alvo de convertidos ao islamismo, conhecidos por mualafs, desde que seus vídeos apologéticos no Youtube começaram a ganhar força. A acusação que o cristão enfrenta é resultado de uma resposta que ele deu a um muçulmano chamado Hasan, que disse que Jesus era uma criança impura, um homem sujo e filho ilegítimo.

A família do apologeta também foi ameaçada pelos extremistas e segue escondida com o apoio da Portas Abertas na Indonésia.

Com informações: Portas Abertas (01.02.23)

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