Um atentado terrorista matou 14 pessoas e feriu outras 63 durante um culto de batismo em uma igreja pentecostal em Kasindi, na República Democrática do Congo (RDC). O templo está localizado na montanhosa província de Kivu do Norte, na fronteira com Uganda.

O ataque a bomba foi atribuído às Forças Democráticas Aliadas (ADF), uma afiliada da Província Centro-Africana do Estado Islâmico, que reivindicou a responsabilidade. Originalmente formado em 1995 como uma mistura de rebeldes jihadistas e insurgentes, é um dos mais de 120 grupos armados em Kivu do Norte.

Com cerca de 500 combatentes, o ADF já foi motivado principalmente por sua oposição a Yoweri Museveni, presidente de Uganda desde 1986. Empurrado para o outro lado da fronteira, o grupo militante agora tem uma maioria de membros congoleses com muitos recrutas estrangeiros. Um cidadão queniano foi preso no Congo pelo atentado contra a igreja.

Igrejas também foram atacadas por outros grupos militantes como M23 e CODECO. No entanto, o ADF está entre os mais beligerantes. A Conferência Episcopal Nacional do Congo registrou 6.000 civis mortos, 7.500 sequestrados e 3 milhões de deslocados desde 2013. Um relatório das Nações Unidas contabilizou 370 civis mortos desde abril passado.

A violência está restringindo o testemunho cristão. Uma denominação congolesa já teve 54 igrejas na área, agora reduzidas para 11. Outra tinha 25 igrejas, agora reduzidas para 8.

 

Com informações: Christianity Today (19.01.23)

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