No dia 15 de setembro, Nada Hamad Koko e o marido, Hamouda Teya Kaffi, foram convocados para uma audiência na corte de Al-Baqir, no Sudão, por terem deixado o islã para se converterem a Cristo. O casamento deles foi considerado ilegal e eles foram acusados de adultério. Algum tempo depois, eles descobriram que foram incriminados por mais um motivo: apostasia.

Os ex-muçulmanos se casaram em 2016. Em 2018, Hamouda converteu-se a Cristo e a família da esposa obrigou a anulação do casamento deles por causa da sharia, conjunto de leis islâmicas. Sob pressão da família de Nada, ela se separou do marido.

Em 2021, o casal se reencontrou. Nada decidiu seguir a Cristo também e o casal se reconciliou. Agora a família dela denunciou o casal às autoridades, que ameaçam os cristãos com 100 chibatadas e um ano de exílio caso sejam condenados no tribunal.

A transição do Sudão para o governo civil, depois de 30 anos da ditadura militar de Omar al-Bashir, foi interrompida por um novo golpe em outubro de 2021. Desde então, os militares sudaneses começaram a implantar uma interpretação rígida da sharia e a usá-la como lei constitucional.

 

Com informações: Portas Abertas (13.10.22)

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