Comunidades cristãs estão sob massivos ataques no estado de Punjab, na Índia. Extremistas religiosos seguem irritados com o crescimento do cristianismo. No dia 31 de agosto, um grupo não identificado vandalizou uma igreja no distrito de Taran Taran. O grupo declarava: “Nós somos calistanis”. Eles eram membros da Força de Libertação do Calistão, grupo banido na Índia por ser uma associação ilícita que promove campanhas para a independência de Punjab como forma de obter um um lar para os sikhs. Na ocasião, o carro de um líder da igreja foi incendiado.

O fato ocorreu um dia após o Akal Takht, principal centro da autoridade religiosa dos sikhs, emitir uma declaração contra as supostas conversões realizadas por missionários cristãos. Ele pediu que o ministro chefe de Punjab, Bhagwant Mann, banisse conversões religiosas no estado. O mesmo grupo exigiu a retirada do primeiro relatório de informação preenchido contra o líder nihang, Baba Major Singh, e 150 assessores desconhecidos, que supostamente interromperam uma congregação cristã na vila de Daduana, distrito de Amritsar, no dia 28 de agosto.

Durante o culto, mais de 150 pessoas, membros de um movimento militante fundamentalista sikh, invadiram o local e começou a bater nas pessoas e coisas ao redor, sem nenhuma explicação. A comunidade cristã apresentou um primeiro relatório de informação contra eles e os ataques à igreja em Punjab. Como resposta, a comunidade nihang pediu a retirada do relatório de informação, caso contrário toda a comunidade sofreria as consequências do derramamento de sangue.

 

Com informações: Portas Abertas (06.09.22)

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