Muitos cristãos, moradores de Cartum, capital e epicentro do conflito no Sudão, enfrentam situações de vulnerabilidade. Segundo o relatório da organização Human Rights Watch, “o grupo Forças de Apoio Rápido (RSF, da sigla em inglês) cometeu inúmeros abusos sexuais individuais e coletivos, forçou mulheres e meninas a se casarem com os militantes e dominou a cidade a ponto de bloquear a entrada de ajuda emergencial. O próprio exército do Sudão também atacou trabalhadores da área da saúde.

De acordo com relato, cinco militantes do RSF abusaram de uma única jovem, outras foram trancafiadas nas próprias casas e ainda algumas foram violentadas diante de familiares. Os casos atribuídos ao exército sudanês são menos frequentes, mas causam preocupação. Meninos e rapazes foram abusados sexualmente e presos por soldados.

As estimativas sobre o total de pessoas feridas ou mortas durante a guerra no país variam, mas a organização Médicos Sem Fronteiras, que atua em oito estados do país relatou que, apenas em um dos hospitais, 6.776 pacientes – feridos na guerra – seguem em tratamento. Entre julho e dezembro de 2023, o Médico Sem Fronteiras socorreu 135 sobreviventes de violência sexual em acampamentos de refugiados no Chade, próximo à fronteira com o Sudão.

 

Com informações: Portas Abertas

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