Na periferia de uma cidade, em um bairro com edifícios da era soviética que sobreviveram ao colapso do comunismo, na Ásia Central, um grupo de cristãos se reúnem para cultuar a Deus secretamente.

A igreja doméstica é composta por aproximadamente 15 cristãos, incluindo homens, mulheres, idosos e crianças, sob a liderança do pastor Tahir* que, antes de conhecer a Cristo, fazia parte do serviço secreto russo, a KGB.

Parceiros da Portas Abertas participaram de um culto na igreja secreta, e relataram como eles se reúnem: As pessoas chegam aos poucos e vão se assentando nos cantos da sala…Quando o culto começa os homens sentam de um lado, as mulheres em outra parte e as crianças em outro canto da sala”.

Os parceiros observaram que cristãos usavam diversas roupas, alguns trajes tradicionais e outros, modernos. Mas todos estavam sempre vigilantes por causa da ameaça de ataques ou de denúncia às autoridades. Os hinos são cantados em voz baixa e os membros permanecem sentados em tapetes no chão, para ouvir a Palavra transmitia pelo pastor.

Com a ajuda de um intérprete, os parceiros da Portas Abertas também tiveram a oportunidade de falar aos cristãos locais. “Compartilhamos uma mensagem de encorajamento, dizendo que há cristãos de todas as partes do mundo orando por eles. Também dissemos que eles não estão sozinhos, pois muitos cristãos também são perseguidos em outras partes do mundo”, relataram.

O culto dura em média duas horas, e depois disso, cada um vai discretamente para suas casas.

“Saímos dali com um senso real do sofrimento e da esperança deles. Nossos irmãos e irmãs em Cristo que vivem na linha de frente da perseguição confiam dia a dia do futuro deles ao Senhor”, conclui o parceiro.

O pastor Tahir pede para que todos os cristãos orem por proteção para a igreja secreta, que ainda é muito pequena e é observada por vizinhos e autoridades, para obter o registro do governo. O pedido de oração se estende para que o Senhor proveja sustento e sabedoria para que os cristãos locais não precisem deixar o país e sobrevivam à crise econômica que assola a região.

 

*nome alterado por segurança
Com informações Portas Abertas

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