A violência em Burkina Faso causou uma crise de refugiados. Segundo a ONU, aproximadamente 2 milhões de pessoas se tornaram deslocados internos. Mais de 4 mil escolas foram fechadas, interrompendo a educação de mais de 500 mil crianças.  

O aumento da violência no Nordeste do país é causado, principalmente, pelo grupo islâmico Jama’at Nusrat al-Islam wal-Muslimin (JNIM), associado à Al-Qaeda. De acordo com o ACLED, o Estado Islâmico no Oeste Africano (ISWAP) e outros grupos militantes islâmicos também disputam territórios. Os extremistas impõem regras como código de vestimenta, pagamento de impostos e fechamento de escolas nas regiões que controlam.

Os cristãos frequentemente sofrem com a violência e sequestros. Eles representam 25% da população de Burkina Faso. Nas áreas sob controle dos radicais islâmicos, as igrejas podem ser abertas dependendo de quem está no comando ou elas se reúnem clandestinamente. Recentemente, um pastor foi sequestrado na igreja enquanto pregava o sermão no domingo de manhã.

Segundo a Portas Abertas, o país ocupa o 32º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2022.

 

Com informações: Portas Abertas (06.06.22)

Enviar

Deixe uma resposta