A missão de investigação da ONU no Irã, publicou recentemente um relatório que expõe a perseguição “desproporcional” do governo contra as minorias étnicas e religiosas curdas e balúchis.

De acordo com o documento, “crimes contra a humanidade” estavam sendo perpetrados em resposta aos protestos pelos direitos das mulheres, que acontecem desde 2022, após o falecimento de Jina Mahsa Amini. A jovem, de 22 anos, foi colocada sob custódia policial depois de ser presa pela polícia moral do país, sob acusação de uso incorreto do hijab.

Foram expostos casos de “mortes ilegais, execuções extrajudiciais, uso desnecessário de força letal, prisões arbitrárias, tortura, estupro, desaparecimentos forçados e perseguição de gênero”.

Segundo o relatório da ONU, a repressão do governo afeta as crianças de minorias étnicas e religiosas, e já impediu que um casal cristão realizasse uma adoção, por conta de sua fé.

Grupos que lutam pela liberdade religiosa, como a Open Doors (Portas Abertas), Article 18 e outros, também emitiram um relatório em 2023, alertando sobre o crescimento da perseguição aos cristãos, especialmente os convertidos, após os protestos.

A CEO da Portas Abertas no Reino Unido e Irlanda, Henrietta Blyth, solicitou uma resposta internacional para proteção das minorias religiosas e étnicas do Irã.

“Essas descobertas refletem profundamente a situação dos cristãos na região… A Open Doors se solidariza com todos aqueles que sofrem sob essas injustiças. Instamos a comunidade internacional a tomar medidas imediatas para proteger essas populações vulneráveis ​​e defender seus direitos humanos fundamentais”, disse ela.

 

Com informações Christian Today

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