Três cristãos iranianos foram presos e interrogados por agentes da Inteligência Iraniana por participarem de igrejas domésticas. A prisão de Joseph e Mina foi realizada por dez agentes da Inteligência que invadiram a casa onde 30 cristãos estavam reunidos. Malihe foi presa no mesmo dia, mas do outro lado da capital iraniana, Teerã. Na ocasião, toda a literatura cristã encontrada foi confiscada.

Diferente de outros casos, em que os parentes podem procurar os cristãos na prisão, as famílias de Joseph, Malihe e Mina foram proibidas de vê-los. O único contato eram breves ligações telefônicas.

O governo queria cobrar como fiança, no caso de Joseph, 300 milhões de tomãs (moeda iraniana). Uma quantia inimaginável para a família. Para Malihe, a fiança estabelecida foi de 3 bilhões de tomãs. Para Malihe, o processo foi ainda mais doloroso, pois o filho dela tem leucemia e, na prisão, ela não pode acompanhar e cuidar dele.

Um mês depois, a sentença de Joseph foi reduzida de dez para dois anos de prisão, pois não havia evidências suficientes para incriminá-lo. Apesar da condenação, um médico atestou que pelas condições de saúde, Mina não poderia cumprir a sentença agora. Ela é a única entre os três cuja condenação não foi revogada,

Em junho de 2022, Joseph, Mina e Melihe foram indiciados e presos. Os cristãos e seus advogados foram ameaçados, intimidados e ridicularizados pelo juiz, Iman Afshari, e foram chantageados a abandonar a fé em Cristo para reduzir as sentenças. As sentenças somadas totalizavam 22 anos de prisão.

 

Com informações: Portas Abertas (27.06.23)

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