A Arábia Saudita é uma nação fechada ao evangelho e a maioria dos cristãos que vivem no país são estrangeiros e não podem construir igrejas nem compartilhar a fé em Cristo. Os poucos, de origem muçulmana, praticam a fé em Jesus secretamente.
Achmad* vive essa pressão e perseguição. Antes de entrar na casa onde aconteceria um culto, ele olha por cima dos ombros para confirmar se não foi seguido. Vestido com seu longo thobe branco e a com a cabeça coberta pelo tradicional keffiyeh vermelho e branco, ele é o último a entrar; sete outros cristãos estavam esperando-o.
Quando todos estão sentados, começa a reunião da igreja secreta em uma das cidades da Arábia Saudita. Eles se reúnem em dias não regulares, em casas diferentes. O evangelismo é muito complicado na Península Arábica, mas as palavras nem sempre são necessárias.
Segundo Latyfa*, “as pessoas observam a vida dos cristãos e se interessam. O Senhor está ajudando novos cristãos a se encontrarem e a formarem comunidades. Alguns encontram apenas duas ou três pessoas, outros grupos reúnem 30 ou mais pessoas”.
Segundo a Portas Abertas, o país é o 11º na Lista Mundial da Perseguição 2022.
*Nomes alterados por segurança.
Com informações: Portas Abertas (30.11.22)