Conteúdo sensível: violência extrema, assédio.

Uma família cristã foi atacada por radicais, em um vilarejo no Alto Egito. Yusuf*, o pai, é um mercador viajante e estava com a esposa, Olfat*, e a filha, Sandra*, de 14 anos, quando o grupo os abordou, agrediu e despiu as duas mulheres.

A família começou a ser perseguida quando Yusuf fez uma reclamação ao pai de dois rapazes muçulmanos que haviam assediado Sandra quando ela seguia para a escola. O homem agrediu o cristão com palavras,  o expulsou de casa e se recusou a impedir os filhos de cometerem os assédios.

Em maio deste ano, Yusuf e Sandra foram à delegacia para fazer o boletim de ocorrência. Na ocasião, eles foram maltratados e insultados pelo policial, que os acusou de incitar o sectarismo e o conflito. Eles foram presos e, apenas tarde da noite, depois que Olfat implorou, a filha e o esposo foram libertos.

No dia seguinte, o pai dos rapazes, os jovens e outros vizinhos se juntaram e agrediram a família. O cristão foi espancado com um pedaço de pau e ficou inconsciente. Os extremistas arrancaram as roupas da esposa e a filha de Yusuf frente de todos.

O caso foi arquivado sem punição para os agressores. Depois de novas ameaças e insultos dos vizinhos, Yusuf fugiu com a família para a casa do sogro em busca de proteção.

*Nomes alterados por segurança.

Com informações: Portas Abertas (26.07.24)

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