Nour Girgis e Abdulbaqi Saeed Abdo estão detidos sem julgamento no Egito, desde 2021, por se associarem à uma página do Facebook que apoia indivíduos que se convertem do Islão ao Cristianismo. A liberdade dos dois homens foi exigida pelos defensores da liberdade religiosa ao governo do país. O envolvimento dos cristãos foi associado a atividades terroristas pelas autoridades locais.

Em um comunicado, o grupo de defesa jurídica ADF International informou que Girgis, funcionário de uma empresa farmacêutica, foi intimado a uma esquadra de polícia sob o pretexto de um interrogatório de rotina. Passados 40 dias, ele foi transferido para uma Unidade de Terrorismo, onde foi informalmente acusado de liderar um grupo no Facebook chamado “Al Abareen”, que significa “atravessar” em árabe, e de cometer blasfémia contra o Islão.

Saeed, originário do Iêmen, foi preso em dezembro de 2021 por suas atividades relacionadas ao mesmo grupo do Facebook e evangelismo público. Ele foi submetido a transferências entre vários centros de detenção, sofrendo de graves problemas médicos agravados pelas más condições de confinamento. A situação jurídica deles foi prejudicada por contínuos atrasos e adiamentos dos seus respectivos  julgamentos.

A ADF International afirma ter relatado a situação ao Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre Detenção Arbitrária, argumentando que as autoridades egípcias violaram as normas do direito internacional relativas à liberdade religiosa e aos direitos a um julgamento justo.

 

Com informações: The Christian Post (06.06.24)

Enviar

Deixe uma resposta