Dados mostram que, em paralelo ao crescimento de muçulmanos convertidos a Cristo no Irã, existe uma queda significativa no comparecimento dos fiéis em mesquitas. Segundo informações obtidas pelo ministério de rádio internacional The Tide e por um novo relatório da CBN, cerca de um milhão de muçulmanos já entregaram suas vidas a Jesus.

No último mês de fevereiro, o clérigo sênior iraniano, Mohammad Abolghassem, relatou que 50 mil das 75 mil mesquitas do país foram fechadas, por falta de frequência de muçulmanos nos locais.

O diretor-executivo do ministério The Tide, Don Shenk, também pontuou que os muçulmanos estão mais receptivos com as mensagens evangelísticas transmitidas. “Há um despertar espiritual acontecendo em todo o mundo muçulmano, não apenas no Irã”, afirmou.

O The Tide afirma que “não é incomum” os casos de muçulmanos que relatam terem sonhado com Cristo e que, apesar do sonho não levá-los imediatamente à conversão, são passos importantes na jornada espiritual e na superação das barreiras do Islã. Para o ministério, estes acontecimentos são apenas a ponta do iceberg, “pois movimentos semelhantes estão se espalhando pelo mundo muçulmano”.

De acordo com um levantamento do Instituto Gamaan, realizado no último mês de dezembro, 80% dos iranianos rejeitam a República Islâmica e desejam um governo democrático. O vice-presidente de mensagens da Voz dos Mártires, Todd Nettleton, afirmou que essa crescente conversão ao Cristianismo, descrita como uma “revolução de Jesus”, tem preocupado o governo islâmico, que em muitas maneiras, está tentando solidificar seu poder e reprimir qualquer forma de dissidência”.

A conversão do Islã para o Cristianismo é considerada ilegal, no Irã. A Missão Portas Abertas observa que esse movimento é tolerado apenas para aqueles que nasceram em comunidades cristãs tradicionais, como armênios ou assírios. No entanto, os cristãos de origem islâmica não recebem a mínima tolerância.

 

Redação CPAD News/ Com informações Evangelical Focus

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