Representantes dos países do Brics se reúnem na cidade de Kazan, às margens do Volga, para participar do que Moscou já tem chamado de “o evento diplomático mais importante organizado na Rússia”.

A 16ª Cúpula do bloco, acontece nos dias 22 a 24 de outubro, e, segundo os organizadores, trinta e seis países resolveram enviar delegações à cidade russa e vinte e dois serão representados por chefes de Estado.

Durante a reunião, será debatido sobre a chegada de novos membros no bloco e quais os critérios para que esses países possam se associar como parceiros, modalidade diferente da exercida pelos membros plenos.

De acordo com o SBT News, fontes do Planalto e do Ministério das Relações Exteriores relataram que o governo Lula decidiu vetar a entrada da Nicarágua nos Brics, e o pleito sobre a entrada da Venezuela no grupo ainda é incerto.

Devido a um acidente doméstico, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, participará da reunião por videoconferência, segundo informações do Palácio do Planalto.

Além de Nicarágua e Venezuela, outro trinta países, incluindo a Turquia, Bolívia, Nigéria, Marrocos, Cuba e Argélia, solicitaram a participação no grupo.

O Brics foi criado em 2006, e até o ano passado era composto apenas pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Durante a cúpula do BRICS em Joanesburgo, na África do Sul, que aconteceu entre 22 e 24 de agosto de 2023, foi aprovada a entrada de mais membros efetivos: Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

No mesmo ano em que foi aprovada no bloco, a Argentina solicitou sua saída, por decisão do então recém-empossado presidente do país, Javier Milei.

 

Redação CPAD News/ Com informações SBT News e G1

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