Praças de mármore, uma basílica cristã primitiva, uma via romana, sistemas de água e drenagem e antigas necrópoles gregas, foram algumas das mais de 300 mil descobertas feitas durante as escavações para a construção da linha de metrô, composta por 13 estações-arqueológicas, em Tessalônica, na Grécia.

A cerimônia de inauguração da estação Venizelou aconteceu no último sábado (7), e contou com a presença de autoridades gregas, incluindo o presidente e o primeiro-ministro, e também de representantes estrangeiros, como o ministro italiano de Infraestrutura, Matteo Salvini, já que a construtora italiana Webuild fez parte do consórcio responsável pela obra.

Iniciado em 2006, o museu subterrâneo tinha previsão inicial de conclusão em 2012, mas o trabalho foi prorrogado e levou mais de duas décadas para ser finalizado. Segundo o The Guardian, os custos adicionais ultrapassaram os €3 bilhões (cerca de R$ 15,7 bilhões).

O Ministério da Cultura local informou, por meio de comunicado, que por conta dos achados durante as escavações, foi necessário modificar o projeto original do metrô. Engenheiros adaptaram os túneis e estações para que os artefatos fossem devidamente preservados.

Para o ministro dos Transportes, Christos Staikouras, o sistema automatizado, que funciona com trens sem motorista e foi projetado para atender mais de 250 mil passageiros por dia, marca uma fusão entre o antigo e o moderno, “integrando o patrimônio arqueológico com a infraestrutura do metrô”.

 

 

Redação CPAD News/ Com informações Aventuras na História e O Globo 

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