Reconhecida como a Terra Santa bíblica por judeus e cristãos, o moderno Estado de Israel celebra 75 anos de fundação neste domingo, 14 de maio. A sede do Poder Executivo está localizada em Jerusalém, capital histórica do país (Tel Aviv é a capital financeira). Uma parte de Jerusalém, porém, é reivindicada pelos palestinos como sua capital.
Em 1948, David Ben Gurion, depois de assinar a Declaração de Independência do país, proclamou a criação do Estado Hebreu. A criação do Estado de Israel junto com o Estado da Palestina foi aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em novembro de 1947. A seção foi presidida pelo brasileiro Oswaldo Euclides de Sousa Aranha. No entanto, a tal partilha não foi aprovada pela liderança árabe.
No dia 15 de maio de 1948, um dia após a Declaração de Independência de Israel, os exércitos do Egito, Jordânia, Síria, Líbano e Iraque invadiram o país, forçando os judeus a defender a sua soberania que acabara de ser reconquistada em sua pátria ancestral.
No dia 29 de novembro de 1947, a ONU aprovou a resolução da partilha da Palestina, que resultou na criação do Estado de Israel. A resolução recomendou a internacionalização de Jerusalém. A cidade foi fundada pelo rei Davi, conquistada dos jebuseus, por volta do ano 1000 a.C., e por conta disso é historicamente chamada de “A Cidade do Rei Davi”. Portanto, a alegação de que os judeus não têm direito históricos sobre a sua terra não persiste.
Da Redação do CPADNews (12.05.23) / Com informações: Mensageiro da Paz (Edição 1657 – Em dia com Israel / Por: Cláudio César Laurentino da Silva) / “Israel de Herodes a Dayan”, de Abraão de Almeida – Editora CPAD (1983).