Alunos cristãos de uma escola pública no estado de Java do Oeste, na Indonésia, passaram por um episódio de discriminação religiosa no último dia 11 de outubro, ao tentarem realizar o devocional matinal.

Charles*, um professor que trabalha na escola onde o incidente aconteceu, contou que os jovens costumavam se reunir na sala multiuso toda terça-feira, mas, repentinamente, o espaço foi interditado para ser usado como depósito de uniformes.

O docente, que também é cristão, relatou que o grupo está buscando outra sala para o encontro, e enquanto não conseguem continuam a se reunir nos corredores da escola.

A diretoria da escola além de negar denúncias de discriminação na instituição, está intimidando o professor a manter o caso em segredo e não divulgar aos jornais locais.

No entanto, o caso tem se repetido por semanas, e fotos que circularam na internet mostram os jovens sentados no chão sem o espaço que o diretor afirmou existir.

Situações parecidas acontecem em outras escolas públicas na região de Java do Leste. Estudantes cristãos são obrigados a participarem do momento de louvores à Alá, anunciados nos autofalantes da instituição diariamente, sem qualquer discrição.

Endang*, outro professor cristão, que também atua nas escolas públicas afirmou que, caso os alunos não participassem da prática, perdiam nota no boletim.

“Antes, todos os alunos eram obrigados a participar dos ritos islâmicos, mas recentemente chegou um novo diretor mais flexível, que permite a saída dos estudantes cristãos para se reunirem nos corredores enquanto as práticas muçulmanas são feitas”, contou Endang.

Dado esse contexto, durante os treinamentos oferecidos pela Portas Abertas para a comunidade local, os discipuladores pretendem dedicar-se a uma conversa especial com os professores e alunos perseguidos para ajudá-los a enfrentar a situação com sabedoria e segundo princípios bíblicos.

*Nomes alterados por segurança.

Com informações Portas Abertas

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