O rabino Elie Buechler solicitou aos estudantes judeus que deixassem à Universidade de Columbia, nos EUA. A recomendação foi emitida após manifestações antissemitas que incluíam apoio explícito ao terrorismo e ataques verbais diretos a alunos judeus. As declarações ocorreram no contexto de um acampamento que já dura alguns dias.

Através de uma mensagem no WhatsApp, ele descreveu a situação como “terrível e trágica”, e criticou a universidade e do departamento de polícia de Nova York (NYPD) pela incapacidade em garantir a segurança dos estudantes judeus. Segundo ele, o ambiente é extremamente hostil e perigoso.

A situação no campus atraiu a atenção de figuras políticas como a deputada Elise Stefanik, que acusou a universidade de perder o controle e falhar na proteção de seus alunos.  A presidente da universidade, a muçulmana Nemat “Minouche” Shafik, permitiu a presença da polícia no campus, mas as tensões continuaram a escalar. Mais de 100 pessoas foram detidas e posteriormente liberadas.

Em um comunicado divulgado nesta segunda-feira (22), ela informou que todas as aulas serão realizadas virtualmente devido à ocupação do campus por manifestantes pró-Hamas. O protesto, marcado por slogans e cantos antissemitas, levou a universidade a adotar medidas adicionais de segurança e a convocar um diálogo entre as partes envolvidas.

Ela também condenou o uso de linguagem antissemita e comportamentos intimidadores por parte dos manifestantes e destacou os conflitos em curso no Oriente Médio como um catalisador de “profundo sofrimento moral” entre os estudantes. Ela reiterou a disposição da universidade em buscar soluções pacíficas.

A Universidade de Yale também enfrentou protestos violentos neste fim de semana.

 

Com informações: O Antagonista (23.04.24)

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