Recentemente, o Tribunal Constitucional da Turquia decidiu expulsar nove líderes cristãos estrangeiros com base em relatórios do serviço secreto. Seis dos 13 juízes do tribunal discordaram.
Embora eles tivessem obtido legalmente autorizações de moradia, as atividades missionárias desenvolvidas por eles levaram a Direção de Gestão de Imigração de Turquia a aplicar os códigos N-82 contra os cristãos. Esses códigos designam os estrangeiros como “risco para a segurança nacional” e os impede de obter autorização prévia para entrar no país.
Os nove cristãos expulsos podem recorrer ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. Segundo McKenna Wendt, gerente de advocacia da International Christian Concern (ICC), “todo ser humano tem o direito de praticar a sua fé livremente. Isso inclui o direito de compartilhar a fé com o próximo. A decisão do Tribunal Constitucional turco de rotular a partilha do evangelho como uma ‘ameaça’ à segurança nacional é errada e viola o direito internacional dos direitos humanos. Louvamos a bravura dos seis juízes dissidentes e rezamos por um resultado favorável, caso os requerentes apelem para o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos”, disse.
A decisão é o mais recente desenvolvimento que aponta para os esforços da Turquia para conter o crescimento do cristianismo dentro das suas fronteiras. Estima-se que 8.000 cristãos protestantes constituem mais de 170 comunidades em todo o território.
Com informações: International Christian Concern / ICC (15.06.24)