Na última semana, treze pessoas foram mortas e toques de recolher foram anunciados em vários estados da Nigéria, depois que a população tomou as ruas em protesto ao aumento exponencial do custo de vida de modo pacífico. Em Katsina, grupos radicais muçulmanos aproveitaram a crise para roubar e depredar igrejas. De acordo com agências de notícias locais, a igreja Living Faith, invadida no primeiro dia dos protestos, foi a mais prejudicada.

Nas outras igrejas, janelas foram quebradas, cadeiras foram levadas e instrumentos musicais e outros objetos de valor foram roubados. Por causa da violência, os seguidores de Cristo locais utilizaram as residências deles para realizarem o culto dominical. Um pouco antes dos protestos, Peter Musa, secretário da Associação Cristã da Nigéria (CAN, da sigla em inglês) orientou todos os pastores a alertarem os membros das igrejas sobre os riscos e pediu que todos procurassem permanecer em suas casas por segurança.

Após o ataque, muitos cristãos foram orientados a fugir das regiões de maioria muçulmana para protegerem suas vidas. Os incidentes foram relatados à polícia. Apesar de algumas prisões, a maioria das autoridades permanecem inertes, em silêncio. Os estados de Kano, Jigawa, Yobe, Katsina e Plateau estabeleceram toques de recolher.

 

Com informações: Portas Abertas (12.08.24)

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