No início de junho, durante organização do memorial do filho caçula que faleceu há dois anos, no período de pandemia da COVID-19, uma multidão liderada por um monge budista radical planejou um ataque à família cristã, na Província do Sul, no Sri Lanka.
Todos os anos os parentes se reúnem para agradecer a Deus pelo tempo que tiveram com o menino antes do falecimento e para juntos se consolarem pela perda.
O ataque foi descoberto pela polícia, que alertou a família e o pastor local, Thivanka. As autoridades garantiram ao pastor que protegeriam os cristãos e o convenceram a voltara para casa.
O ataque foi de fato contido, e a multidão ficou irada. De casa, o pastor Thivanka fez uma chamada de vídeo com os cristãos e realizou o memorial de modo remoto. No entanto, de acordo com parceiros da Portas Abertas, alguns dias depois, a multidão foi para a entrada da casa dos cristãos e ameaçou expulsá-los do vilarejo se não parassem de adorar a Jesus.
A família cristã vive em um vilarejo de maioria budista, e faz parte da minoria étnica tamil que trabalha nas plantações de chá, uma das funções mais menosprezadas no Sri Lanka. O que torna a comunidade cristã local ainda mais vulnerável.
Com informações Portas Abertas