Durante esta semana está ocorrendo uma nova etapa nas audiências de investigação sobre caso de desaparecimento do pastor Raymond Koh, levado por autoridades malasianas em plena luz do dia, em 2017.  O líder cristão, conhecido por pregar o amor de Deus, especialmente para muçulmanos, não teve contato com sua família desde então.
A Corte da Malásia só iniciou uma série de audiências sobre o caso em 2023, antes disso, os únicos avanços na investigação aconteceram por esforços da família Koh. Apesar da apresentação de vídeos que comprovam o rapto, as autoridades não reconheceram o envolvimento de agentes, nem se mobilizaram para solucionar o caso durante anos.
Nas seis audiências realizadas anteriormente, foram ouvidas autoridades envolvidas na investigação, testemunhas oculares, a família do pastor e os advogados da promotoria e da defesa.
Nesta segunda (27) e terça-feira (28), a esposa do pastor Koh, Susanna Koh passou por mais uma etapa do julgamento e teve ao seu lado a esposa de Amri Che Mat, outro cidadão sequestrado da mesma forma. A semelhança dos casos, que inclui o mesmo carro do governo –um Toyota Vios Golden- e a negligência dos policiais quanto à investigação, ajuda a família Koh no processo. Elas passaram por uma série de perguntas dos advogados, com mais de 75 questões.
Apesar do cansaço e pressão, Susanna Koh se manteve calma ao depor novamente. A Portas Abertas relatou que, no final da sessão do dia 27, a pastor Koh estava exausta a ponto de não conseguir ler um dos documentos apresentados a ela, por isso a Corte adiou para ontem as perguntas que faltavam.
“Obrigada por suas orações. Que Deus os abençoe. Continuem orando por nós, solicitamos o apoio de uma força-tarefa especial e esperamos a aprovação do requerimento”, afirmou Susanna Koh, que participará de novas sessões até 30 de maio.
Com informações Portas Abertas 
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