Yong Sook*, uma norte-coreana que agora vive na Coreia do Sul, não sabia o motivo da polícia ter revirado a sua casa. Ela estava aterrorizada e confusa sobre o motivo de prenderem as pessoas que amava. Segundo ela, eles procuravam por livros grossos. Ela chegou a pensar que pudesse haver armas dentro desses livros que eles estavam procurando.
No entanto, aquele não era a real justificativa. Os agentes haviam ido por causa dos nomes do pai e do avô dela, que estavam em uma lista de prisioneiros. Por essa razão, eles foram levados. Com medo de sofrer as consequências, o avô de Yong Sook, de 83 anos, acabou negando a Cristo e culpando o filho. Ele foi liberado devido a sua idade.
Seis meses depois da prisão, o pai de Yong Sook foi chamado ao pátio da prisão. Havia cerca de 140 pessoas em pé. Foi a primeira vez que viu aqueles que estavam listados como membros de uma rede cristã. O portão abriu lentamente e o grupo inteiro foi instruído a sair.
Enquanto se moviam, os guardas chamaram aqueles que tinham que voltar. O pai de Yong Sook negou ser cristão, e cerca de metade dos presos fizeram a mesma coisa, por isso deixaram a prisão. Os demais voltaram para suas celas, presumindo que morreriam em campos de trabalho forçado.
*Nome alterado por motivo de segurança.
Com informações: Portas Abertas (16.01.24)